Descobertas genéticas em Astronautas gémeos

A Nasa recolhe mais dados sobre a exposição espacial dos astronautas gémeos.

Com o objetivo de estudar as mudanças genéticas do corpo humano quando está exposto á radiação do espaço.

Conheça os irmãos gémeos astronautas que voluntariaram para uma experiência no espaço.

Astronautas gemeos - Scott Kelly e Mark Kelly
Astronautas gemeos – Scott Kelly e Mark Kelly

Os irmãos gémeos Scott Kelly e Mark Kelly foram cobaias de uma investigação genética por parte da Nasa.

A investigação que decorre vai permitir compreender melhor as alterações genéticas que ocorreram quando estiveram no espaço.

Os pesquisadores recolheram amostras de sangue e outros marcadores biológicos antes da partida e na chegada.

 

Resultados dos testes Genéticos

 

Os pesquisadores já lançaram alguns dados no dia 26 de Janeiro no Programa de Pesquisa Humana em Texas.

Os dois irmãos tiveram uma alteração nos telemóros e metilação do ADN que é responsável pelas alterações da expressão genética.

Telemóros – São as pontas dos cromossomas dos seres vivos, muito associado á longevidade de vida.

Os telemóros de Scott Kelly em que passou 340 dias no espaço,  alongaram, voltando ao normal no regresso a terra.

Foi um dado surpreendente porque os pesquisadores esperavam o oposto.

Mas com telemóros maiores não sempre quer dizer que você vai viver mais,  podem também estar associado a doenças e cancro,  mas não neste caso.

A metilação do ADN dos dois astronautas apresentaram resultados diferentes.

 

Astronautas gémeos com resultados diferentes

 

Quando o Scott esteve em órbita o processo de metilação do ADN reduziu,  mas ao Mark houve um grande aumento nesse processo.

Mudança mais dramática na expressão genética ocorreu ao Mark,  ele teve mais tempo no espaço do que o irmão (530 dias).

Os pesquisadores apontam essa mudança pelos os hábito alimentares (comer comida congelada), ausência de gravidade e mudança nos padrões de sono.

A investigação vai continuar e quem sabe se um dia poderemos mudar os nossos genes para aguentar a radiação espacial.

Via : NASA