Tem sido um dos sucessos de venda no segmento de gama média.
E estamos aqui para mostrar o porquê.
Primeiras Impressões
Como sempre, referimos a caixa como ínicio de partida, é uma caixa merecida para este smartphone.
No smartphone podemos destacar a beleza, e que nos faz lembrar um pouco o penúltimo modelo da marca da maça.
Ao ter na mão tem-se mesmo a sensação de qualidade, o que é muito bom.
Construção
O smartphone tem corpo de metal e o vidro é o Gorilla Glass 3, tem as pequenas curvas de 2,5D que torna-o ainda mais elegante.
Entre o vidro e o metal dá para reparar que tem uma parte fina de plástico, como forma de proteção em caso de queda.
E mais duas pequenas partes de plástico no corpo de metal, para captar bem o sinal Wi-Fi como o de rede.
O peso é de 165 grama que está dentro do peso médio nos smartphones de 5,5 polegadas em que o corpo é de metal.
Surpreende é na espessura sendo ela de 7,3 mm, bastante fino, comparado por exemplo com um dos modelos da marca, o Redmi Note 4 que ultrapassa os 8 mm de espessura, só vem a comprovar que Xiaomi esmerou-se na construção neste equipamento de média gama.
Ecrã
De referir que é um ecrã LTPS IPS que ajuda a mostrar melhor resolução de que um display só com IPS.
A densidade de pixéis é de 403 para uma resolução Full HD (1920×1080) o que ajuda ainda mais a mostrar a qualidade de ecrã do equipamento.
Pode não ter umas cores muito vivas, mas adequa-se perfeitamente sendo ele de média gama.
O aproveitamento de ecrã em 5,5 polegadas é de 70.1%, ter um pouco mais não iria fazer mal.
Componentes
Processador/GPU/RAM
Sendo um smartphone ainda recente no mercado (Setembro de 2017), poderia ter um processador um pouco superior.
Mas a Xiaomi preferiu apostar no Qualcomm Snapdragon 625, o mesmo também que o Redmi Note 4 e o Redmi 5 Plus, preferiram um processador que conseguisse resguardar mais a bateria.
Este processador é de oito núcleos a qual funcionam a 2 Ghz.
O GPU é o Adreno 506, que consegue portar-se muito bem na maioria do grafismo do sistema, jogos e aplicações.
A RAM é de 4 GB, o que ajuda a ter várias aplicações em segundo plano, e que não ocorrerá atrasos ou mesmo lentidão, o que torna excelente nesse aspeto, o de não ter preocupar com a fluidez.
Armazenamento
Existem duas versões neste smartphone a qual muda única e exclusivamento o armazenamento, a versão de 32 GB e a de 64 GB de espaço.
A que estamos a especificar atualmente é a de 64 GB que tem na realidade 58,24 GB.
O armazenamento pode ser expansível com um cartão microSD até 128 GB.
No entanto, para darmos uso ao cartão microSD teremos que abdicar do segundo slot do cartão SIM (É um hibrido dual nano-sim).
Bateria
A autonomia poderá durar até um máximo de 2 dias em uso moderado, a bateria é de 3080 mah o que pode desiludir para quem usa equipamentos da Xiaomi visto que têm apostado principalmente na média gama com baterias entre 4000 e 4100 mah (A autonomia tem sido sempre um ponto forte da marca).
Restantes componentes
Possui sensor biométrico (sensor de impressão digital) na parte traseira, o que já é comum na maioria dos equipamentos.
Um dos detalhes também interessante, é o de ter sensor infravermelho, caso se queira dar uso como comando para a TV, como se tem visto em outros equipamentos da marca.
Vem equipado com GPS, a qual este responde bem.
Ao contrário do mais recente modelo Redmi 5 Plus, este vem equipado com o USB Type-C mas sem carregamento rápido, mas este consegue carregar 90% em 1h30.
Para transferência de dados com outro dispositivo ou conectar com outros aparelhos temos o Bluetooth versão 4.2.
O som do equipamento é boa, não se sente distorção do som.
É um bom speaker para o aparelho em questão.
Na aplicação Antutu atingiu mais de 75.000 pontos que já era de prever tendo em conta especificações que possuem.
Sistema
Este é o primeiro dispositivo da Xiaomi sem sistema MIUI, o Mi A1 tem o Android One, um android puro e que vai dar garantias de atualizações nos próximos 2 anos.
Vem com algumas aplicações da Google o que é costume num Android One.
Este vem com o Android Nougat (7.1) mas que já tem atualização para o Android Oreo (8.0) via OTA.
Jogos
Jogo – Need for Speed: No Limits
Um jogo de corridas que correu na perfeição sem lentidão ou falhas, ficou totalmente aprovado.
Jogo – Critical Ops
Portou-se muito bem também e conseguimos desfrutar muito bem do jogo, um momento bem divertido.
Como sempre testámos outros jogos como por exemplo Free Fire, Asphalt 8, entre outros em que correu na perfeição.
Câmaras
A câmara principal é uma câmara dupla de 12 mp, uma com abertura de f/2.2 e a outra com abertura f/2.6.
Consoante as fotografias que vamos mostrar, se irá ver a qualidade das mesmas.
Como se pode ver tem uma boa qualidade, no entanto não chega perto dos topo de gama, mas que se porta muito bem.
Em ambientes de pouca luz continua ser o pecado dos smartphones da Xiaomi, que é o pé de aquiles.
Apesar disso melhorou um pouco, consoante outros dos modelos de média gama da empresa.
Esperemos que os próximos modelos desta gama comecem a estar melhorados nesse aspeto.
Contamos com várias funcionalidades como HDR, foto panorâmica, modo manual, entre outros.
Gravação de vídeo poderá gravar em 2160 em 30 fps.
A câmara frontal é de 5 mp e para selfies será o suficiente, e pode-se usar o modo retrato ou de beleza por exemplo para ter uma selfie mais ao nosso gosto.
Conclusão
Smartphone ideal para quem gosta de elegância, uma coisa que não falta neste equipamento.
Um equipamento a qual se compreende que está a ter muito sucesso no mercado, principalmente por ser um Android One em vez do sistema utilizado pela Xiaomi o MIUI.
Se pretende um smartphone, duradouro, elegância, fino e com especificações suficientes para suportar a maioria das aplicações e jogos este poderá ser o ideal e com Android puro.
Peca pela qualidade de fotografia em pouca luz, mas com luminosidade não desilude.
Este smartphone ainda tem suporte direto da Google, o que pode ajudar a estar em constante atualização durante um longo período de tempo.
Vale a pena? Sim claro!
Um dos melhores smartphones de média gama do momento.